segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NÊNHEPOESIA



é-me absurdo o não escrever
de poesia

se cada vez que decido
levanto
um copo de água
depois ia

em baçar-me
me anticorpando todo
até que não reste nem 3
do nenhum que sou

eu não quero
eu não quero
(só falta 1)...

tenhum rádio na
cabeça

e solta a música
não solta
sol ta

sentado à porta
um compondo um blues

essa nota
essa nota
nota

ainda bem que é tarde, se cedo fosse haveria escolha: o jeito agora é esse nenhum mesmo que canta na cabeça trilha sonora da solidão que minha vida

eu não quero
eu não quero
(agora, sim, a rima)

me mata
– vai, me mata
eu só tenho a música

bem imbecil
(agora tá coerente)

não há mais chance
ká-ya/chã-se
seja rã e lã-se
relã-se
como quem pisca em dados

eu e essa mania
de achar que não...
– isso ainda me leva!

eu não sei escrever, agora me deixa! que saco, porra!
não há lógica aberta nem minha, nem tua, lógica é fechada minha lógica está fechada porque 6 funcionários estão em greve, porque não vende e porque o ponto é ruim.

Tá bom,
vou comprar 1 kg e 400as prá por na massa
antes de salgar o feijão

aí eu quero ver
aaaaaaaa eu quero ver
neguinho pará de frescura
e querer colherada

1 kilo e meio de método!
meu deus! com esse dinheiro eu comprava uma guitarra nova

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