é-me absurdo o não escrever
de poesia
de poesia
se
cada vez que decido
levanto
levanto
um
copo de água
depois
ia
em
baçar-me
me anticorpando todo
me anticorpando todo
até
que não reste nem 3
do
nenhum que sou
eu
não quero
eu
não quero
(só
falta 1)...
tenhum rádio na
cabeça
e
solta a música
não
solta
sol
ta
sentado
à porta
um
compondo um blues
essa
nota
essa
nota
nota
ainda bem que é tarde, se cedo fosse haveria escolha: o jeito
agora é esse nenhum mesmo que canta na cabeça trilha sonora da solidão que
minha vida
eu
não quero
eu
não quero
(agora,
sim, a rima)
me
mata
–
vai, me mata
eu
só tenho a música
bem
imbecil
(agora
tá coerente)
não há mais chance
ká-ya/chã-se
seja rã e lã-se
relã-se
como quem pisca em dados
eu
e essa mania
de
achar que não...
–
isso ainda me leva!
eu não sei
escrever, agora me deixa! que saco, porra!
não
há lógica aberta nem minha, nem tua, lógica é fechada minha lógica está fechada
porque 6 funcionários estão em greve, porque não vende e porque o ponto é ruim.
Tá
bom,
vou
comprar 1 kg e 400as prá por na massa
antes
de salgar o feijão
aí eu quero ver
aaaaaaaa eu quero ver
neguinho pará de frescura
e querer colherada
1
kilo e meio de método!
meu
deus! com esse dinheiro eu comprava uma guitarra nova
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