quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CANÇÃO DA ERRÂNCIA

Foi quando apareceu em minha vida,
E dizendo que eu era outro,
Minha espaçonave querida,
Viagem certa: foi sempre nós dois

Corda solta na vida
Erro grave, agudo
Meti o pé na balsa e fui

Fui ver que nada adiantava,
Olhar nos olhos, se boca sem voz:
O medo era nunca estar aqui

Na noite das vozes te vi, ó Senhora
à meia noite eu te vi,
e vi que o amor é sem hora

Ah... minha senha,
Nossa Senhora dos Erros,
Dai-me errância, dai-me agora
Prá que eu nunca mais me esqueça
Que as melhores canções não partem embora.


Minha reza, minha Gita,
Bíblia pagã,
paga os beijos, os meus amanhã.

Durmo sim,
E agora durmo bem.
Foi a voz de teus olhos dizendo:
Midnight,
Mindnight, it´s me.

Mas peço perdão à demora,
É que ninguém escuta às sereias
da Beleza, nem um tapa se recusa

É que antes, minha amiga,
Não era eu.
Não erra eu.

Surdo de tanto ver,
Não vi que a verdade mora ao lado

De dentro, o mundo é concerto
De fora, o mundo é agora,
E o nome real do amanhã é somente depois.

No chão da areia que gravei seu nome,
Vi tua sombra e ri de nós dois

No sonho que tive você era uma moça,
E eu uma sombra de um homem sem nome.

Não sei quanto custa uma vida,
Sei das vidas que tive,
Dos sonhos mais lindos,
E depois à noite é sempre midnight,
Midnight it´s me

De dentro, o mundo é conserto
De fora, o mundo é agora,
E o nome real para amanhã é depois.

No chão da areia eu gravei o teu nome,
Vi tua sombra e ri de nós dois

No sonho que tive você era a moça,
E eu uma sombra de um homem sem nome.

Não sei quanto custa uma vida,
Se há morte, eu não tive,
E mesmo que o sonho inda findo,
A noite, é sempre midnight,

and Midnight,
Midnight it´s me.

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