Um poema,
um pomo,
um pedaço
redondo.
Um pombo
que volta
retrazendo
meu tom.
E num tomo
(revolto),
cadafalso
de ação,
Eu proponho,
eu tomo,
cem palavras
ao chão.
E retomo
e redomo,
Penso peito e choro:
Leão.
Se sou tolo
respondo:
é mais alto
meu tombo.
Se sou lago
escondo,
É mais falso
meu chão.
E se eu falo
me assombro:
tem mais calo
meu ombro.
Só não largo
meu pombo:
o meu som
Coração.
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