sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

OVERCOM - II

“Quase como delírio, sonhava com a correnteza do rio”

Todo fadado a me falar em verso,
um outro modo prá versar-me ouro?
Um canto n’água meio controverso,
Um pouco auto de um móvel-alvo.

No meio há lago que apresenta duplo
o sentido humano, o respeito fado:
eu vejo bombas, deuses, e um charuto
e penseroso de conter eu ato.

Epifania ou dor à contraverso,
vomito ao mundo mudo desprosáico
O que fazer diante deste quero?

Quando contorce o céu todo ao meu lado,
só vejo escravos, lodo, eu sou marreco
e a flutuar no centro: eu sou o Lago.

(Herr Sandmann e o coro de Anjos)

So put your feet in the water
put your hand in the water
put your soul in the water…
And join me for a swim tonight!

Não sou não posso e tão assim não quero
quero de volta o universo tato
não posso ser aceito assim é certo
enquanto em cada som houver um mago.

(Dioniso & Hades em coro no céu)
Your Love is strong!
‘N you’re so sweet
‘N someday baby,
We’ve got to meet!

Quero de volta o microcosmo quieto,
quero envolta o ouro em tolo métrico:
não quero solo o transtorno ávido,
tampouco colo prá chorar quieto!

Eu quero, ocas, todas bruxas longe
Eu quero alísio vento prá meu barco,
(mas doutro lado vem você e responde:

- Ó Rei de Tebas vem pro colo acre,
não passe ao lado de teu sono aonde:
quem dorme esmaga teu destino quando

Não ouve a Esfinge? A tua mãe alarde!

Dai’t’Om Overcom! Daí’t’Om Overcom!
Dae Lastoni quae esti preparatur
Die Regula d’organonnicciatur
Mit’Onna noi Alegra di Tuo Som!

2 comentários:

  1. Esse é o livro do futuro!
    Beijos
    Amo você!
    Sou sua fã!
    Mari

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  2. Baby...
    Vamos prá Babylon?
    Publicar meus versos e beber moet-chandon?

    Vamos prá Balylon?
    Viver, sem se preocupar com amanhã?

    Te amo,
    Fábio (O maior poeta de toda sua vida!)

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