quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Do Amor nos Tempos do Hoje


Não... A vida não é tão séria mesmo.

E, ainda assim, há de haver ternura, carinho...
E um pouco de desconfiança.

Quando o destino nos surpreende, e nos apresenta alguém,
Nós imediatamente perguntamos sobre os possíveis caminhos que a vida nos trará:
"Seremos felizes?"

Mas é claro que seremos felizes! Não há porque temer!

Afinal, ser feliz não é viver em festa!
Ser feliz é debater-se com o mundo.
Ser feliz é ter a persistência pela palavra...


É ter certo que um bom poema (e viver é o mais incerto dos poemas)...
...Só se pode ser declamado assim:
Como quem escreve com os próprios passos,
Com o nosso teimoso caminhar, sempre como quem celebra uniões, vitórias e encontros.

Que esse caminhar nunca nos deixe esquecer que ternura é,
Mesmo,

Um sinal de fortaleza...

E que respeito e amizade são coisas que se constroem
Sempre em união com os outros.

Não. A vida não é séria.

Ela é uma comédia a ser vivida, como quem passa desatento pela rua.

E ainda assim...
Desatento como quem nunca se esquece daquilo que mais importa:
De que o ser humano foi feito para estar junto.


É óbvio que quando menos se espera, tudo pode parecer complicado.
Ah... Mas viver com desafio é mais gostoso!

Viver só se torna relevante quando tomamos uma boa dose de displicência
(Na verdade não é displicência: é confiança na própria vida).

Talvez nem a vida exista por si mesma!
Talvez ela seja uma invenção nossa:
A mais gostosa e engraçada invenção que as pessoas já fizeram em suas existências.

E o resto?
Então não há mais nada do que a invenção na cabeças das pessoas?


Há sim:
E se chama amor!

Um comentário: